7º dia da morte de Silvio Santos: O que família não pode fazer após enterro
A 1ª semana após o enterro de Silvio Santos tem provocado questionamentos a respeito da tradição judaica. O apresentador de 93 anos foi enterrado no domingo (18), numa cerimônia seguindo os preceitos da religião.
Em nota divulgada logo após a morte do apresentador, a família Abravanel afirmou que Silvio exigiu mais de uma vez que seu desejo fosse respeitado “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica”, contou.
Na carta, a família pontuou que Silvio Santos “gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu” e que “ele foi muito feliz com tudo que fez. E sempre fez tudo do fundo do seu coração”.
O que diz a tradição judaica, religião de Silvio Santos?
As leis do luto judaico são reunidas pela associação Chevra Kadisha de São Paulo e determinam uma série de regras.
Os enlutados não podem calçar sapatos de couro, cortar o cabelo ou as unhas, trabalhar, tomar banho por prazer, passar cremes no corpo ou ter relações conjugais.
Também não é permitido lavar ou passar roupas, usar roupa nova ou recém-lavada, cumprimentar usando a expressão “shalom”, enviar presentes, participar de festas, ouvir música ou assistir televisão.
Após o término da shivá, com orações, é comum na tradição judaica algumas pessoas calçar de volta os seus sapatos comuns e trocarem de roupa.
Outras pessoas saem de cada para passear com a finalidade de acompanhar a alma que agora deixa a casa onde ocorreu a shivá.
O texto das leis do luto judaico diz ainda que “a pessoa que, por qualquer motivo (exceto doença) não cumpriu nenhuma das observâncias da Shivá durante os sete primeiros dias, deverá compensá-Ia por 7 dias dentro dos primeiros trinta dias”.
Fonte : RD1
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