Eduardo Barroca fala sobre briga contra rebaixamento no Avaí e carinho pelo Botafogo em entrevista ao 'Pod Pai Pod Filho' nesta segunda-feira

 Eduardo Barroca está em sua segunda passagem pelo Avaí. Menos de um ano após deixar o clube, voltou com uma difícil missão e, até aqui, tem conseguido mudar o cenário da equipe catarinense. O treinador assumiu o Leão da Ilha na penúltima colocação da Série B do Campeonato Brasileiro, e com cinco vitórias e mais quatro empates em 13 partidas, fez o time sair da zona de rebaixamento. Atualmente, o time é o 16º colocado, com 30 pontos. Nesta segunda-feira (18), ele é convidado do “Pod Pai Pod Filho”.


Foto: Divulgação/SBT
 
Em conversa com Téo José e seu filho Alessandro, o comandante explica o motivo que o levou a retornar ao Avaí e analisa o atual cenário da equipe na temporada.

“Aceitei esse desafio grande pelo momento do clube, mas acho que fiz uma escolha certa. Tinha uma expectativa muito grande que o trabalho do ano passado não fosse interrompido. Isso aconteceu de uma maneira muito frontal e correta pelo presidente Júlio (Heerdt). Chegamos a um comum acordo que, naquele momento, valeria buscar uma outra alternativa, mas nossa relação ficou sempre aberta. Consegui criar também uma conexão legal com os torcedores do Avaí e me sinto bem no clube. Menos de um ano depois, retorno em um cenário adverso, mas com uma confiança muito grande de que iremos conseguir o objetivo que é a permanência na Série B e depois desenvolver um trabalho para que no ano que vem a gente consiga almejar um acesso à Série A, que é onde o Avaí deve estar”, afirma.

“Temos 30 pontos. Estamos a apenas três da zona de rebaixamento, mas já estivemos em situação muito pior. Quando cheguei, tínhamos duas vitórias no campeonato e estávamos há 11 jogos sem ganhar. Passo a passo, a gente vem melhorando. Chegaram jogadores importantes com passagem pelo clube e jogadores com experiência que ajudam muito nesse sentido. Os que estavam aqui também voltaram a encontrar a sua melhor versão... Vivemos um momento melhor agora, mas precisamos buscar de 14 a 15 pontos para ganhar esse oxigênio e pensar lá na frente. Nesse momento, precisamos viver intensamente nossos desafios, com um padrão de excelência próximo do limite para que a gente consiga entregar a pontuação que precisa e aí sim virar a página para montar um trabalho mais adequado na próxima temporada”, completa.

Durante quase uma hora de conversa, Eduardo Barroca também abriu o jogo sobre sua vida profissional e não deixou de comentar sobre o seu carinho pelo Botafogo, atual líder da Série A, e clube pelo qual era torcedor na infância e teve a oportunidade de trabalhar algumas vezes.



“Trabalhei no Botafogo quatro vezes. Fui auxiliar-técnico do profissional, depois treinador do sub-20, sub-23, do principal e, um ano depois, voltei como treinador principal pela segunda vez. Estou feliz com o momento do clube, tenho um carinho muito especial, uma ligação e um sentimento de gratidão muito grande. Moro há 350 metros do Nilton Santos. Sou nascido e criado ali, então, muitas vezes, fui trabalhar andando, de casa ao Nilton Santos. Tenho um carinho especial pelo clube também, porque, quando criança, torcia pelo Botafogo, então fui um privilegiado de ter sido treinador do clube. Fico feliz de ver como o clube está se desenvolvendo e melhorando. Tomara que isso seja sustentável e que cresça cada vez mais”, declara.

Barroca também detalha a sua linha do tempo como profissional, segundo ele, atípica já que com apenas 16 anos havia tomado a decisão de cursar educação física e seguir a carreira de técnico de futebol. Sua maior referência, porém, é o dirigente Paulo Angioni, atualmente diretor do Fluminense.

“Costumo falar que eu tenho três referências que se chamam Paulo. O Angioni, que hoje é diretor do Fluminense, foi a que mais impactou na minha vida profissional, sem sombra de dúvidas, e não é um treinador. Tenho uma relação com ele como se fosse de pai. Foi uma pessoa que me deu oportunidades profissionais e que várias vezes teve paciência para me orientar, corrigir e cobrar”, revela.

“Os outros dois, quando entrei na faculdade de educação física, são o Paulo Paixão, que tive a oportunidade de trabalhar e me tornar amigo e o outro o Paulo Autuori, um treinador que não foi jogador de futebol e teve um caminho parecido com o meu na matriz... Mas tem muita gente legal e importante”, completa Barroca, que também citou conselhos valiosos que ganhou de Mano Menezes, Felipão, Oswaldo de Oliveira entre outros técnicos.

O podcast completo com Eduardo Barroca estará disponível no YouTube do SBT Sports e no próprio canal do “Pod Pai Pod Filho” a partir das 19h (de Brasília) desta segunda-feira (18).

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