Mudança na linha editorial é o desafio do jornalismo do SBT

 

A nova grade e, principalmente, a frase de Daniela Beyruti sobre a qualidade dos jornais populares se transformaram no assunto nos bastidores do SBT. Durante reunião com afiliadas e também na coletiva de imprensa a presidente da emissora disse que era muito ruim repetir reportagens sobre violência. Além disso, sinalizou que esse conteúdo e formato não eram a cara do SBT e, talvez, afastaram o telespectador. A partir do dia 26, um novo desenho de programação buscará atender aos pedidos dos SBTistas e apostará em conteúdos mais leves e divertidos.

O que mais intrigou os profissionais ligados ao jornalismo foi Daniela dizer que, ao copiar a Record, não conseguiu atrair audiência. Ou seja, quem estava na concorrente não mudou de canal para assistir algo igual. O fato é que Leandro Cipoloni, atual diretor do setor, trabalhou muitos anos na Record e buscou na emissora pessoas de confiança para dar o ritmo e o jeito da concorrente aos telejornais populares do SBT. Quem tem mais tempo na redação da Anhanguera já vê sinais de ajustes na linha editorial. Além disso, houve uma redução significativa do espaço do jornalismo. Primeiro Impacto ficou menor, Luiz Bacci contará com estrutura que já existia e o Aqui Agora com a equipe do extinto Tá na Hora.

Entretanto, os jornalistas gostaram da volta do SBT Repórter, produto que sempre foi associado a prestígio e que teve períodos muito interessantes, inclusive com reportagens internacionais. Também receberam com otimismo as edições locais aos sábados, nos finais da manhã e tarde. Segundo uma fonte da Coluna do Vannucci, o grande desafio será parte da equipe deixar de pensar como a Record e trabalhar a partir do olhar do SBT.

Fonte : José Armando Vannucci


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